Nesta última quarta-feira (8), mais de R$2 bilhões em Bitcoins foram retirados de diversas corretoras, registrando o terceiro maior volume de saques de 2023. Isso pode sinalizar uma iminente alta no preço do Bitcoin, e por isso, é crucial entender o que está por trás desse movimento e o impacto potencial no mercado. Os saques principais ocorreram na Gemini e Bithumb, e coincidiram com o momento em que o Bitcoin brevemente ultrapassou os $30,000 pela segunda vez em agosto, após rumores de aprovações de ETFs de Bitcoin que poderiam acontecer nos próximos seis meses.
A oportunidade do choque de oferta e demanda
As retiradas substanciais podem ter um significado. Elas podem sinalizar a intenção dos investidores de manter seus ativos em Bitcoin, antecipando uma valorização potencial. Ao fazer isso, a realocação de tanto capital pode criar um choque no equilíbrio entre oferta e demanda. Reduzindo a oferta disponível em exchanges, aumenta-se a demanda relativa, o que pode pressionar os preços a subir. Esse efeito é ampliado quando grandes quantidades são movidas simultaneamente, como é o caso aqui.
Essa movimentação de Bitcoin fora das exchanges é vista por muitos como um indicativo de confiança no mercado, pois é uma prova irrefutável da liquidez das exchanges. Além disso, a atividade de saque maciço, aliada aos rumores de aprovação de ETFs de Bitcoin, cria um cenário propício para uma alta no mercado. Portanto, conclui-se que instituições e investidores estão se posicionando estrategicamente, antecipando mudanças favoráveis no contexto regulatório e de mercado.
