88 mil milionários já investem em criptomoedas como o bitcoin

Pesquisa Crypto Wealth Report da Henley & Partners mostra como a adoção de criptomoedas fez milionários em todo o mundo.

Uma nova pesquisa da Crypto Wealth Report da Henley & Partners mostra como a adoção cripto fez milionários em todo o mundo. Segundo dados, 88 mil deles já investem em criptomoedas como o bitcoin (BTC).

Quase metade desses milionários, cerca de 40 mil investidores, conseguiram atingir US$ 1 milhão somente em investimentos em bitcoin no mercado cripto. O relatório também aponta que 182 investidores, com fortunas acima de US$ 100 milhões, estão investindo em criptomoedas.

Desse total, 78 deles podem ser considerados bitcoiners, ou seja, fizeram sua fortuna apostando e ‘evangelizando’ a palavra de Satoshi por aí. A pesquisa mostra ainda que 22 desses milionários fizeram sua fortuna investindo no mercado cripto.

Adoção cripto entre milionários

Além de identificar os milionários que investem em criptomoedas, o relatório traz dados sobre a adoção cripto global. Nesse quesito, o país de Singapura aparece em primeiro lugar.

O país marcou 50,2 pontos na pesquisa, que possuía um total de 60 pontos. Singapura também figura entre os principais países com melhor adequação tributária para o mercado cripto, ao lado dos Emirados Árabes Unidos.

América Latina e criptomoedas

Uma outra pesquisa sobre adoção cripto da Chinalysis traz dados sobre a adoção cripto na América Latina. Embora o Brasil seja apontado como um polo cripto na região, o relatório mostra que a adoção cripto é liderada pela Venezuela e Argentina.

Ambos os países sofrem com forte inflação, e as criptomoedas têm desempenhado um papel importante nessas economias. Além de serem usadas como fundo de reserva, ativos como stablecoins são amplamente negociados como forma de pagamento.

A maioria dos investidores de criptomoedas da América Latina negociam seus saldos por exchanges centralizadas como a Binance. Somente na Venezuela, por exemplo, CEX foram a opção de mais de 92% dos investidores.

Essa mesma tendência é seguida por países como Brasil, Colômbia e Argentina. A única exceção acontece no México, onde a maioria dos investidores cripto preferem utilizar exchanges descentralizadas.

Os dados dessa pesquisa mostram ainda que a América Latina está na sétima posição em adoção cripto. No entanto, três países da região estão na lista dos 20 maiores mercados de criptomoedas do mundo.

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