Desenvolvedor do Bitcoin encontra vulnerabilidade grave na Lightning Network e abandona projeto

Confira este novo problema encontrado na principal rede de segunda camada do Bitcoin.

Antoine Riard, desenvolvedor do Bitcoin, publicou que encontrou uma vulnerabilidade grave na Lightning Network, principal rede de segunda camada da criptomoeda. O desenvolvedor também anunciou a sua saída do desenvolvimento da rede.

Conforme destacado por desenvolvedores e analistas, o ataque pode colocar os fundos dos usuários em risco. Porém, o ataque é difícil de ser executado e é potencialmente caro para o atacante.

O desenvolvedor de pseudônimo Momonaut publicou uma thread no X (antigo Twtter), sobre como funcionaria o Ataque de Substituição:

O desenvolvedor Peter Todd publicou um link para uma possível solução para o problema, e que poderia ser implementada de forma relativamente rápida.

O perfil WhaleWire insinuou que a adição da exploração pode ter sido proposital:

“Um dos melhores #Bitcoin os desenvolvedores descobriram recentemente um enorme risco de segurança na Lightning Network, o que o levou a anunciar sua saída do projeto. Ele afirma que há backdoors intencionais no código que permitem que os invasores obtenham facilmente o controle total da rede. Não vamos esquecer que os principais apoiadores do LN são Tether, Bitfinex e BlockStream, todos administrados por fraudadores, então quem está surpreso? “

O jornalista cripto brasileiro Vini Barbosa destacou que desde que o problema foi divulgado, 28 bitcoins e 194 canais foram retirados da rede.

Antoine Riard, desenvolvedor que encontrou o problema na rede, afirmou que a Lightning está em uma situação perigosa. Além disso, ele destacou a importância em escalar a camada base, que foi substituída pela escala em redes de segunda camada:

“Esta nova classe de ataques cíclicos de substituição coloca a LN em uma posição muito perigosa, onde apenas uma solução sustentável pode acontecer na camada base”. 

De fato, a adoção da LN é ainda uma questão em aberto. Nos últimos meses, a rede tem passado por uma saída de grandes empresas e carteiras, como é o caso da Blue Wallet. Atualmente, a grande maioria dos utilizadores do protocolo dependem de soluções de empresas centralizadas, e não utilizam a rede de forma soberana.

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