A Fidelity, uma das maiores empresas financeiras dos Estados Unidos, publicou um novo relatório sobre o mercado de ativos digitais. Entre os pontos destacados está o fluxo de bitcoins das exchanges, que vem registrando saídas desde o começo de 2020.
Confira o gráfico disponibilizado no relatório:
Estes dados são obtidos por meio da análise na blockchain de carteiras associadas às principais corretoras de criptomoedas do mercado. Conforme destaca a empresa, 2,2 milhões de BTC ainda estão sob posse das corretoras. Isto representa uma queda de cerca de 30% em relação à máxima histórica de 2020.
A Fidelity destacou que a quebra de várias grandes corretoras, como a FTX, tem estimulado os investidores a realizar a auto custódia. Ao criar e gerenciar suas chaves privadas, o investidor possui soberania sobre os seus bitcoins e não depende mais de terceiros:
“Alimentada por vários colapsos de grandes corretoras em 2022 e outras práticas problemáticas, a autocustódia tornou-se uma parte importante da jornada do bitcoin em 2023”.
O relatório também apontou outros destaques positivos para a criptomoeda. Por exemplo, o número de endereços com 0,1 BTC também está alcançando novas máximas históricas. Confira o gráfico abaixo:
Este gráfico demonstra que a oferta da criptomoeda está se tornando mais descentralizada nas mãos de vários detentores ao longo do tempo.
