O HSBC, um dos maiores bancos do mundo, está próximo de lançar uma plataforma para tokenização de ouro. Os ativos serão registrados em uma plataforma do banco, e guardados fisicamente nos cofres da instituição em Londres.
A tokenização consiste em registrar em redes blockchains, públicas e privadas, bens ou ativos financeiros. O maior caso de tokenização de ativos são as stablecoins, como Dólar Tether e USDC.
Por sua vez, a ideia de registrar tokens de ouro digitalmente não é nova. Atualmente, a maior stablecoin de ouro do mercado é o Paxos Gold (PAXG). O criptoativo é lastreado em ouro e é mantido e gerenciado pela instituição financeira Paxos, que possui sede nos Estados Unidos.
A tokenização permite que ativos financeiros sejam negociados sem intermediários, a depender da rede onde eles foram registrados. Este processo facilita o acesso aos mercados globais aos investidores, ao mesmo tempo que pode reduzir custos e aumentar a liquidez em potencial.
A Tether Limited, emissora do Dólar Tether, também emitiu seu próprio token lastreado em ouro, o Tether Gold (XAUT), que conta com uma capitalização de mais de US$ 400 milhões.
Projeto do HSBC
Mark Williamson, executivo do HSBC, destacou que cada token deve ser lastreado em 0,001 onças troy de ouro. Essa divisibilidade permitirá que os investidores tenham acesso ao preço do metal precioso por um pequeno investimento.
Além disso, cada barra de ouro será devidamente marcada com um código de barras, o que tornará a identificação do metal “mais rápida e menos complicada”.
É importante destacar que a emissão desses criptoativos ou ativos digitais lastreados são centralizados e dependem diretamente de uma empresa, que é devidamente regulada por governos.
