TCMSP estuda uso de criptoativos e blockchain na administração pública

Tribunal de Contas de São Paulo firma parceria com o Instituto Nacional de Estudos sobre Criptoativos (Inecripto) para estudar o uso de criptoativos na administração pública.

O Tribunal de Contas do Município de São Paulo (TCMSP) firmou um acordo com o Instituto Nacional de Estudos sobre Criptoativos (Inecripto) para iniciar estudos sobre o uso da tecnologia blockchain e de criptoativos na administração pública da cidade.

Conforme destacado, “essa troca de informações, com cursos e palestras, vai dar o suporte necessário de conhecimento sobre um tema tão complexo como os criptoativos.”

O deputado Aureo Ribeiro, que está fazendo parte do projeto, destacou a importância da tecnologia para o combate à corrupção:

“O Tribunal inova ao trazer esse debate para que possamos avançar no controle com blockchain. Tenho certeza de que, com mais agilidade no combate à corrupção, de saber onde o dinheiro está sendo gasto, vai cumprir o seu papel”.

Eduardo Tuma, presidente do Inecripto, destacou a importância do setor no Brasil, que movimenta cerca de R$ 30 bilhões diariamente:

“No Brasil, movimentações financeiras diárias somam R$ 30 bilhões em criptoativos. É um número que não pode ser ignorado, pelo contrário, deve ser revertido para a administração pública municipal e é isso que defendemos”

Prefeituras e as criptomoedas

São Paulo não seria a primeira grande cidade brasileira a iniciar planos para se integrar ao mercado de criptoativos. Em 2022, Andrea Senko, Secretaria da Fazenda e Planejamento do Rio de Janeiro, afirmou em entrevista que a prefeitura possuía planos para se tornar um centro para o ecossistema cripto no Brasil:

“O Rio, pela sua vocação de cidade global, está atento às principais mudanças e inovações do mundo, e se coloca sempre na vanguarda desses temas. A cidade tem um olhar para o futuro, e a Prefeitura vem acompanhando os avanços tecnológicos e econômicos […].

O objetivo é fazer do Rio o ecossistema cripto do Brasil, contribuindo para a cidade se tornar a capital da inovação e tecnologia do país. “

O Rio de Janeiro chegou a criar o Comitê Municipal de Criptoinvestimentos (CMCI), que segundo Senko, seria o responsável por eventuais compras futuras de criptoativos para o caixa da cidade.

No entanto, desde então a prefeitura do Rio não apresentou nenhum grande desenvolvimento relacionado ao mercado de criptoativos.

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