O Bitcoin (BTC) ultrapassou a marca de US$52,000 nas últimas 24h e tem demonstrado cada vez mais sinais de que poderá continuar em uma tendência de alta no médio prazo. Um dos indicadores mais importantes captados por analistas é a redução da quantidade de Bitcoins disponíveis em exchanges, atingindo o menor nível dos últimos 6 anos.
Dados on-chain revelam que a quantidade de Bitcoins dentro de corretoras de negociação caiu para apenas 2,34 milhões, o que representa 5,3% do total em circulação, o menor nível desde dezembro de 2017. Isso indica que 94,7% do suprimento total encontra-se agora em auto-custódia, um movimento que indica interesse por parte dos investidores em manter os ativos para longo prazo.
Ao optar por retirar suas moedas das corretoras e mantê-las em sua própria custódia, os investidores demonstram não ter qualquer interesse em negociar seus criptoativos no curto prazo, abrindo mão de operações de trading, ou de realizações de lucro no curto prazo.
ETFs de Bitcoin tem o melhor desempenho da história nos EUA.
Os ETFs de Bitcoin à vista lançados recentemente nos Estados Unidos acumularam mais de $10 bilhões em aportes em seu primeiro mês, um feito inigualável na história dos fundos de ETFs no país nos últimos 30 anos, contando com um universo de mais de 5.000 lançamentos de fundos deste tipo.
Para um ETF recém-lançado, leva-se normalmente de 5 a 10 anos para que os mesmos superem os ETFs líderes em termos de liquidez. Não foi o caso do Bitcoin, que viu seus ETFs Spot baterem todos os recordes no seu primeiro mês de negociação.
Gestoras compram mais de 10 mil Bitcoins por dia.
A gigantesca demanda pelos ETFs de Bitcoin nos EUA tem exigido das gestoras responsáveis por estes fundos que adquiram mais de 10.000 Bitcoins por dia para suprir a demanda de seus clientes. Atualmente, toda a quantidade minerada diariamente chega a apenas 900 BTCs, ou seja, as gestoras têm comprado mais de 11 vezes mais moedas do que as que são mineradas diariamente.
Essa assimetria entre oferta e demanda pode aumentar ainda mais, já que dentro de aproximadamente 2 meses, com data prevista atualmente para 15 de Abril, ocorrerá o halving do Bitcoin, evento que cortará pela metade a quantidade de moedas mineradas diariamente – de 900 para 450 por dia.
Dessa forma, como um ativo escasso, é possível que tenhamos um choque de oferta que poderá trazer repercussões diretas no preço do Bitcoin, levando o ativo a novas máximas históricas ainda em 2024.