Dono da Braiscompany é preso na Argentina; Veja fotos do momento da prisão

Antônio Neto Ais, foragido desde fevereiro de 2023, foi preso nesta quinta-feira (29) na Argentina.

Antônio Neto Ais, fundador da Braiscompany, foi preso nesta quinta-feira (29) pela Polícia Federal em um condomínio na Argentina. Foragido desde o início de 2023 devido a uma fraude bilionária envolvendo um esquema de pirâmide que fez vítimas em todo Brasil, Antônio Neto e sua esposa, Fabrícia Ais foram condenados recentemente há mais de 150 anos de prisão pela Justiça Federal.

Segundo informações do jornal argentino Clarín, Antonio Neto entrou na Argentina em meados de 2023 por Puerto Iguazú, planejava fugir para Dubai e foi identificado há cerca de uma semana.

Veja fotos do momento da prisão:

Informações extraoficiais dão conta de que a esposa de Antônio Neto, Fabrícia Ais, que também é foragida, estaria no mesmo condomínio, mas não foi presa imediatamente, por não haver diretamente um mandado de prisão contra a mesma. A expectativa é de que ela se entregue às autoridades à qualquer momento.

A Braiscompany era uma empresa de “locação de criptoativos” que prometia rendimentos de mais 8% ao mês no mercado de criptomoedas. Com atuação em vários estados do Brasil, em especial na Paraíba, onde devastou a cidade de Campina Grande, cidade-sede da empresa.

Advogado “terror dos pirâmideiros” revelou paradeiro de dono da Braiscompany semanas atrás

Como mostra uma matéria recente do Blockmarket, o advogado Artêmio Picanço, especialista em fraudes com criptomoedas, e conhecido por “derrubar” pirâmides financeiras no Brasil, já havia afirmado no dia 19 de Fevereiro em suas redes sociais, que tinha informações de que Antonio Neto Ais, fundador da Braiscompany, estaria vivendo na Argentina com um “novo nome” de ‘Felipe’.

O ex-segurança do casal Ais, Ismael Lira, também havia divulgado informações sobre o paradeiro dos donos da pirâmide financeira que movimentou mais de 1 bilhão de reais no Brasil. Ismael publicou um vídeo de Antonio Neto em uma academia, supostamente na Argentina, e completou:

Conhecemos o país e a localização… lamentavelmente, as autoridades policiais brasileiras têm limitado acesso a esse país, nosso vizinho, a Argentina, onde estão os ‘hermanos’”, prosseguiu.

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