O governo da China lançou uma plataforma blockchain dentro do ecossistema Conflux Network. O projeto terá como função fornecer suporte para transações transfronteiriças realizadas pelo país asiático. A Conflux Network é uma rede mantida principalmente pela Conflux Foundation.
A plataforma, chamada de “Ultra-Large Scale Blockchain Infrastructure Platform for the Belt and Road Initiative”, tem como objetivo fornecer uma infraestrutura de blockchain pública para o governo chinês em transações finançeiras.
O time da Conflux Foundation comentou sobre o projeto em uma publicação no X:
“O foco principal do projeto é criar uma plataforma pública de infraestrutura blockchain. Esta plataforma será capaz de apoiar a implementação de projetos de cooperação transfronteiriça ao longo da Iniciativa Cinturão e Rota. ELA Fornecerá a base para o desenvolvimento de aplicações que demonstrem a colaboração além-fronteiras.”
Governo chinês e o mercado de criptomoedas
O governo da China possui uma relação extensa e complicada com o mercado de criptomoedas. Pelo menos desde 2017 o governo chinês vem emitindo ordens contra o mercado.
Em 2021, o país baniu a mineração de criptomoedas. A decisão fez o hashrate do Bitcoin cair cerca de 50% na época, que foi seguida por uma queda no preço.
Por outro lado, o próprio governo chinês vem estimulando o desenvolvimento de projetos em redes blockchains públicas, como o Ethereum. Em 2023, o Banco da China (BOCI) emitiu o equivalente a US$ 28 milhões em títulos na rede Ethereum.
“O BOCI está muito satisfeito por estar na vanguarda da inovação em finanças de tecnologia e finanças digitais”, declarou Ying Wang, vice-CEO do BOCI na época.
A tokenização de ativos é uma área que está começando a ser amplamente explorada no mercado de criptoativos, com gigantes das finanças tradicionais, como a BlackRock, demonstrando interesse no setor.