Mais uma instituição bancária entra para o mercado cripto. Depois do Itaú entrar para a associação ABCripto, o banco Inter anunciou que começará a vender criptomoedas como o bitcoin (BTC).
De acordo com o recente anúncio da empresa, a venda de criptomoedas acontecerá através da plataforma de investimentos do Inter. Nesse primeiro momento, a negociação acontecerá apenas para alguns clientes selecionados previamente pelo banco.
Inicialmente, o banco Inter negociará criptomoedas como:
- bitcoin (BTC)
- ether (ETH)
- tether (USDT)
- litecoin (LTC)
- ripple (XRP)
Criptomoedas no banco Inter
O banco Inter iniciará a negociação de criptomoedas para um grupo de clientes. Depois disso, a ideia da instituição é liberar a oferta para todos os 26 milhões de usuários que possuem conta na empresa.
Dessa forma, o banco oferecerá a negociação direta de bitcoin para os clientes. Antes disso, o Inter já ofertava a compra de títulos com criptomoedas. A ideia é transformar a instituição em uma plataforma integrada ao mercado cripto.
Além disso, a empresa anunciou que usará a tecnologia blockchain em transações envolvendo o real digital. A proposta do Inter foi aceita para a fase de testes da CBDC brasileira, que está sendo desenvolvida pelo Banco Central.
Bancos que oferecem criptomoedas
Além do Inter, outros bancos brasileiros já sinalizaram interesse em negociar criptomoedas. O Nubank, foi uma das primeiras instituições a oferecer esse tipo de serviço.
No último ano, o Nubank liberou a compra de criptomoedas para todos os usuários. No aplicativo do ‘roxinho’, é possível negociar ativos digitais como o bitcoin e ether, da rede Ethereum.
Outro aplicativo financeiro que apresenta a negociação de criptomoedas é o PicPay. Assim como o Inter, o PicPay praticamente se transformou em uma exchange. O aplicativo também pensa em ter sua própria criptomoeda.
Tal como os planos do PicPay, o Nubank lançou sua própria moeda digital, o Nucoin. O Santander também é outro banco que possui uma grande aproximação com o mercado cripto. A instituição utiliza, há alguns anos, a tecnologia blockchain no envio de remessas para outros países.
Adoção cripto aumenta no Brasil
Acompanhando o aumento do interesse de bancos no mercado cripto, a adoção de criptomoedas aumentou significativamente no Brasil. No último relatório da Receita Federal, mais de 2 milhões de brasileiros declararam que investem em criptomoedas.
Ao mesmo tempo, a regulação do setor avançou em todo o país, com a divulgação do Marco Legal para criptomoedas, assinado pelo presidente Lula. O documento anunciou a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e o Banco Central do Brasil (BC), como sendo responsáveis por regulamentar o mercado cripto local.
Recentemente, o Banco Central anunciou que abrirá uma consulta pública antes de definir as diretrizes regulatórias para as criptomoedas no Brasil. A ideia é ouvir o mercado cripto e analisar sugestões para criar regras logo após a promulgação da “lei cripto”.
