Uma transação de bitcoin (BTC) concluída recentemente no mercado cripto custou muito caro para quem enviou a fração da criptomoeda. De acordo com os dados da operação, um investidor pagou cerca de R$ 2,5 milhões de taxa para enviar pouco mais de R$ 9 mil em BTC.
Com esse valor, a transação foi considerada a maior taxa já paga para enviar bitcoins no mercado. No total, a operação enviou 0,074 BTC entre contas distintas, e pode representar um erro grave de uma empresa cripto.
Até agora, ninguém sabe quem é o dono do endereço que pagou a taxa de R$ 2,5 milhões para enviar bitcoins. No entanto, tudo indica que a operação pode ter sido movimentada acidentalmente por uma empresa do mercado cripto, como uma exchange, por exemplo.
Taxa de R$ 2,5 milhões para enviar bitcoin
O bitcoin processa suas transações através da tecnologia blockchain, onde esses dados são gerenciados através de blocos, organizados de acordo com a prioridade das operações.
Essa prioridade pode acontecer devido ao tempo de espera da transação, mas também pode ser oferecida uma taxa personalizada para concluir a operação na rede blockchain.
Portanto, esse pode ser o motivo por trás da transação de R$ 2,5 milhões. Alguém acidentalmente ofereceu um valor superior ao necessário para que a operação com BTC fosse concluída.
Dessa forma, o envio de 0,074 BTC custou muito caro para quem concluiu a transação da criptomoeda. Os dados sobre a operação foram divulgados no último domingo (10), na rede social X.
Investidor encontrou transação com erro grave
O investidor maximalista Jameson Loop, identificou a transação anormal sendo registrada na blockchain do Bitcoin. Mesmo sem saber os dados sobre o usuário por trás da transação, ele afirmou que deve ser alguém experiente no mercado cripto.
Isso porque o endereço, que cometeu o erro grave, já concluiu 120 mil transações com criptomoedas. Ou seja, quem movimenta essa conta possui vasta experiência em operações com bitcoin e outros ativos digitais.
Por outro lado, o erro grave pode sinalizar um deslize de uma empresa cripto. Como o endereço analisado é usado frequentemente para movimentar criptomoedas, a carteira digital pode pertencer a uma empresa cripto, que cometeu o erro grave de pagar R$ 2,5 milhões em uma transação de R$ 9,6 mil em bitcoin.